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Sete Níveis de Consciência Organizacional

Atualizado: 12 de mai.

Baseado da teoria da hierarquia das necessidades proposta por Abraham Maslow (1976), Richard Barrett (1998) desenvolveu o Modelo dos Sete Níveis de Consciência, aplicável tanto ao desenvolvimento pessoal quanto ao organizacional. Sua proposta parte da ideia de que, assim como os indivíduos, as organizações são organismos vivos, compostos por pessoas e impulsionados por necessidades e motivações semelhantes.


Barrett estruturou esse modelo em duas dimensões integradas: a Consciência Pessoal e a Consciência Organizacional. Para ele, a maneira como um grupo se comporta revela seu nível de consciência coletiva, que pode ser identificado por meio da análise dos valores e comportamentos predominantes.


Segundo o autor, toda organização passa por uma jornada evolutiva composta por sete níveis de consciência. Esse processo é progressivo: cada nível representa uma etapa do desenvolvimento organizacional, que só pode ser superada quando o anterior for plenamente compreendido e integrado.


Os sete níveis de consciência organizacional são: Sobrevivência, Relacionamento, Autoestima, Transformação, Coesão Interna, Fazer a Diferença (ou Coesão Externa) e Serviço (Servir).


Barrett destaca que tanto indivíduos quanto organizações operam em múltiplos níveis de forma simultânea — geralmente entre três e quatro. No caso das pessoas, é comum transitar entre os níveis 1 e 5. As organizações, por sua vez, tendem a concentrar-se nos três primeiros níveis, considerados fundamentais.


A seguir, são apresentados os sete níveis conforme o modelo de Barrett, com foco nos valores característicos de cada estágio e nos aspectos limitantes dos três primeiros níveis — já que, a partir do quarto, os valores passam a ser considerados plenamente construtivos.


Os Sete Níveis de Consciência Pessoal e Organizacional

Nível

Consciência Pessoal

Consciência Organizacional

1. Sobrevivência

Envolve preocupações com segurança física, saúde e estabilidade financeira. Valores: autodisciplina, segurança e bem-estar. Aspectos limitantes: Medo da escassez, controle excessivo, ganância.

Foco em estabilidade financeira, lucro e segurança dos colaboradores. Valores: saúde organizacional e retorno ao acionista. Aspectos limitantes: Territorialidade, exploração, controle rígido.

2. Relacionamentos

Preocupa-se com a qualidade das conexões interpessoais. Valores: comunicação, respeito, amizade, empatia. Aspectos limitantes: Medo da rejeição ou perda de influência, gerando intolerância ou necessidade de aprovação.

Foco nas relações entre colaboradores, clientes e fornecedores. Valores: satisfação do cliente, respeito mútuo, comunicação aberta. Aspectos limitantes: Manipulação, culpabilização, política interna.

3. Autoestima

Busca por reconhecimento e realização. Valores: ambição, recompensa, crescimento profissional. Aspectos limitantes: Arrogância, status, apego à imagem.

Busca por excelência, produtividade e eficiência. Valores: qualidade, desempenho e inovação. Aspectos limitantes: Burocracia, hierarquia rígida, vaidade institucional.

4. Transformação

Marca o início da autorrealização. Valores: coragem, desenvolvimento pessoal, responsabilidade. Questionamento de crenças limitantes.

Promove inovação, aprendizagem contínua e participação dos colaboradores. Supera os padrões limitantes dos níveis anteriores. Valores: colaboração, criatividade, adaptabilidade.

5. Coesão Interna

Alinha propósito e valores pessoais à missão de vida. Valores: integridade, entusiasmo, compromisso, excelência.

Fortalece a cultura organizacional. Valores: confiança, justiça, propósito comum. Estimula engajamento e criatividade.

6. Fazer a Diferença

Busca contribuir para a sociedade. Valores: empatia, consciência ambiental, voluntariado.

Foco em impacto social e parcerias estratégicas. Internamente: mentoria e desenvolvimento de lideranças. Externamente: colaboração com comunidade e stakeholders.

7. Serviço

Representa a conexão com um propósito maior. Valores: sabedoria, compaixão, perspectiva global, justiça social.

Representa o mais alto nível de consciência organizacional. Valores: responsabilidade social, direitos humanos, legado para futuras gerações.

Evolução das Necessidades Organizacionais


Barrett mostra que, conforme a organização evolui, ela transita dos níveis mais básicos (físico e emocional) para estágios mais elevados de consciência (espiritual), refletindo uma mudança de foco: do interesse individual para o bem coletivo.


Os três primeiros níveis — Sobrevivência, Relacionamento e Autoestima — dizem respeito às necessidades básicas, como gerar lucro, manter bons relacionamentos e assegurar um desempenho eficaz. São, segundo Maslow, necessidades de deficiência, pois não geram realização duradoura, mas sua ausência causa insegurança e ansiedade.


Empresas que operam apenas nesses níveis tendem a ser burocráticas, autocentradas e resistentes à inovação. Apesar de possíveis sucessos financeiros, enfrentam dificuldades de adaptação e motivação interna. O ambiente de trabalho costuma ser pautado pelo medo, gerando estresse e baixa satisfação entre os colaboradores.


O quarto nível, denominado Transformação, representa a virada de chave: a organização abandona estruturas rígidas e adota sistemas mais flexíveis e participativos. Passa-se a valorizar o empoderamento dos funcionários e a capacidade de adaptação constante.


Nos níveis superiores — Coesão Interna, Fazer a Diferença e Serviço — o foco da organização se volta à sociedade. Busca-se fortalecer o engajamento interno, fomentar alianças externas e gerar impacto positivo no mundo. O propósito coletivo ganha protagonismo.


Contudo, organizações que operam exclusivamente nesses níveis elevados — como algumas ONGs ou instituições sem fins lucrativos — podem apresentar lacunas em áreas fundamentais, como gestão financeira ou eficiência operacional, comprometendo sua sustentabilidade a longo prazo.


O Caminho para a Plenitude Organizacional


Barrett defende que uma organização verdadeiramente bem-sucedida e sustentável precisa desenvolver todos os sete níveis de consciência. Isso significa equilibrar performance e propósito, eficiência e empatia, lucro e responsabilidade social.


A seguir, um resumo dos níveis com foco na motivação principal e tipo de necessidade:


Sete níveis de Consciência Organizacional de Barret.
Sete níveis de Consciência Organizacional de Barret.

Nível

Motivação Principal

Foco

Tipo de Necessidade

1. Sobrevivência

Estabilidade financeira e segurança

Lucro e bem-estar

Física

2. Relacionamento

Harmonia interpessoal

Relações de apoio

Emocional

3. Autoestima

Reconhecimento e excelência

Alto desempenho

Emocional

4. Transformação

Inovação e crescimento

Adaptabilidade

Física

5. Coesão Interna

Alinhamento de valores e propósito

Cultura forte

Espiritual

6. Fazer a Diferença

Impacto positivo no mundo

Parcerias estratégicas

Espiritual

7. Serviço

Legado e compaixão global

Responsabilidade social

Espiritual

Ao mapear os valores e comportamentos de uma organização com base nesse modelo, torna-se possível compreender sua cultura, identificar bloqueios e traçar estratégias eficazes de evolução. A consciência organizacional, portanto, é um poderoso instrumento para alinhar propósito, desempenho e impacto — pilares de um futuro empresarial mais humano, ético e sustentável.


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